(...)Um movimento musical sempre vem acompanhado de uma situação fértil de perspectivas de grandes mudanças, o Brasil vivia esse período quando Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Ronaldo Bôscoli, Carlos Lyra, Roberto Menescal e muitos outros verificaram que aquele era um momento especial, e estavam criando a trilha sonora perfeita que reproduzisse a ambiência da época. Faltava apenas o intérprete ideal. E ele surge na figura do violonista baiano João Gilberto que iria gravar um disco que representaria a síntese daquele estado de espírito que inebriava toda a nação.
As gravações do LP Chega de Saudade começaram em janeiro de 1959 e terminaram em 4 de fevereiro, a intenção era ampliar o sucesso obtido por João Gilberto em seus dois últimos discos, gravados no anterior na Odeon ainda em 78 rotações com as músicas, "Chega de saudade", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes; "Bim bom", de João Gilberto; "Desafinado", de Tom Jobim e Newton Mendonça e "Ôba lá lá", também de João Gilberto. No LP seriam aproveitadas as gravações dos discos 78 rotações, faltando, portanto, gravar apenas mais oito canções que seriam "Lobo bobo", e "Saudade fez um samba", de Carlos Lyra e Ronaldo Bóscoli; "Brigas nunca mais", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes; "Maria ninguém", de Carlos Lyra; "Rosa morena", de Dorival Caymmi; "Morena boca de ouro", de Ary Barroso; "Aos pés da cruz", de Marino Pinto e Zé Gonçalves e "É luxo so", de Ary Barroso e Luiz Peixoto. As gravações terminaram no dia 4 de fevereiro de 1959 e de saída o disco venderia 35 mil cópias, confirmando as expectativas de sucesso, apesar do ceticismo de alguns integrantes da gravadora.
Como o trabalho foi feito em duas etapas aproveitando-se gravações anteriormente lançadas e já conhecidas do público, vários foram os músicos que participaram das sessões de gravação, como por exemplo, Milton Banana, na bateria, Guarany, na caixeta, Juquinha, no triangulo, Rubens Bassini, nos bongôs e Copinha, na flauta, todos presentes na gravação da música "Chega de saudade". Durante a gravação de "Bim bom" além dos músicos citados ainda tínhamos a presença de tres integrantes do grupo Garotos da Lua, Milton, Acyr e Edgardo. Os arranjos são de Tom Jobim e João Gilberto, a direção artística de Aloysio de Oliveira e o diretor técnico de gravação era Z. J. Merky.
(...)No texto da contra-capa Tom Jobim afirmava entre outras coisas que "João Gilberto é um baiano Bossa Nova de vinte e sete anos" (...) "Em pouquíssimo tempo influenciou toda uma geração de arranjadores, guitarristas, músicos e cantores" e ainda que "quando João Gilberto se acompanha ao violão é ele, quando a orquestra o acompanha, a orquestra também é ele".
Luiz Américo Lisboa Junior
01 - Chega de saudade (Tom Jobim e Vinicius de Moraes)
02 - Lobo bobo (Carlos Lyra e Ronaldo Boscoli)
03 - Brigas nunca mais (Tom Jobim e Vinicius de Moraes)
04 - Ôba-lá-lá (João Gilberto)
05 - Saudade fez um samba (Carlos Lyra e Ronaldo Boscoli)
06 - Maria ninguém (Carlos Lyra)
07 - Desafinado (Tom Jobim e Newton Mendonça)
08 - Rosa morena (Dorival Caymmi)
09 - Morena boca de ouro (Ary Barroso)
10 - Bim bom (João Gilberto)
11 - Aos pés da cruz (Marino Pinto e Zé Gonçalves)
12 - É luxo só (Ary Barroso e Luiz Peixoto)
Ficha Técnica
Direção artística: Aloysio de Oliveira
Diretor técnico de gravação: Z. J. Merky
Arranjos: Tom Jobim e João Gilberto
Foto: Francisco Pereira
Layout: César G. Villela
Flauta: Copinha
Trombone: Maciel
Bateria: Milton Banana
Caixeta: Guarany
Triangulo: Juquinha
Bongô: Rubens Bassini
Coro: Milton, Acyr e Edgardo
As gravações do LP Chega de Saudade começaram em janeiro de 1959 e terminaram em 4 de fevereiro, a intenção era ampliar o sucesso obtido por João Gilberto em seus dois últimos discos, gravados no anterior na Odeon ainda em 78 rotações com as músicas, "Chega de saudade", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes; "Bim bom", de João Gilberto; "Desafinado", de Tom Jobim e Newton Mendonça e "Ôba lá lá", também de João Gilberto. No LP seriam aproveitadas as gravações dos discos 78 rotações, faltando, portanto, gravar apenas mais oito canções que seriam "Lobo bobo", e "Saudade fez um samba", de Carlos Lyra e Ronaldo Bóscoli; "Brigas nunca mais", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes; "Maria ninguém", de Carlos Lyra; "Rosa morena", de Dorival Caymmi; "Morena boca de ouro", de Ary Barroso; "Aos pés da cruz", de Marino Pinto e Zé Gonçalves e "É luxo so", de Ary Barroso e Luiz Peixoto. As gravações terminaram no dia 4 de fevereiro de 1959 e de saída o disco venderia 35 mil cópias, confirmando as expectativas de sucesso, apesar do ceticismo de alguns integrantes da gravadora.
Como o trabalho foi feito em duas etapas aproveitando-se gravações anteriormente lançadas e já conhecidas do público, vários foram os músicos que participaram das sessões de gravação, como por exemplo, Milton Banana, na bateria, Guarany, na caixeta, Juquinha, no triangulo, Rubens Bassini, nos bongôs e Copinha, na flauta, todos presentes na gravação da música "Chega de saudade". Durante a gravação de "Bim bom" além dos músicos citados ainda tínhamos a presença de tres integrantes do grupo Garotos da Lua, Milton, Acyr e Edgardo. Os arranjos são de Tom Jobim e João Gilberto, a direção artística de Aloysio de Oliveira e o diretor técnico de gravação era Z. J. Merky.
(...)No texto da contra-capa Tom Jobim afirmava entre outras coisas que "João Gilberto é um baiano Bossa Nova de vinte e sete anos" (...) "Em pouquíssimo tempo influenciou toda uma geração de arranjadores, guitarristas, músicos e cantores" e ainda que "quando João Gilberto se acompanha ao violão é ele, quando a orquestra o acompanha, a orquestra também é ele".
Luiz Américo Lisboa Junior
01 - Chega de saudade (Tom Jobim e Vinicius de Moraes)
02 - Lobo bobo (Carlos Lyra e Ronaldo Boscoli)
03 - Brigas nunca mais (Tom Jobim e Vinicius de Moraes)
04 - Ôba-lá-lá (João Gilberto)
05 - Saudade fez um samba (Carlos Lyra e Ronaldo Boscoli)
06 - Maria ninguém (Carlos Lyra)
07 - Desafinado (Tom Jobim e Newton Mendonça)
08 - Rosa morena (Dorival Caymmi)
09 - Morena boca de ouro (Ary Barroso)
10 - Bim bom (João Gilberto)
11 - Aos pés da cruz (Marino Pinto e Zé Gonçalves)
12 - É luxo só (Ary Barroso e Luiz Peixoto)
Ficha Técnica
Direção artística: Aloysio de Oliveira
Diretor técnico de gravação: Z. J. Merky
Arranjos: Tom Jobim e João Gilberto
Foto: Francisco Pereira
Layout: César G. Villela
Flauta: Copinha
Trombone: Maciel
Bateria: Milton Banana
Caixeta: Guarany
Triangulo: Juquinha
Bongô: Rubens Bassini
Coro: Milton, Acyr e Edgardo
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