quinta-feira, 28 de maio de 2009

CHICO BUARQUE DE HOLLANDA (1966 - RGE)




Músicas:
01 - A Banda
02 - Tem Mais Samba
03 - A Rita
04 - Ela e Sua Janela
05 - Madalena Foi Pro Mar
06 - Pedro Pedreiro
07 - Amanhã, Ninguém Sabe
08 - Você Não Ouviu
09 - Juca
10 - Olê, Olá
11 - Meu Refrão
12 - Sonho de um Carnaval

OBS.: Todas as músicas são de autoria de Chico Buarque de Hollanda

Ficha Técnica:
Técnico de gravação: Stélio Carlini
Studio: RGE
Produção: Manoel Barenbein
Direção artística: Júlio Nagib
Lay-out e fotos: Dirceu Côrte-Real


Arranjos e regência: Grancisco de Moraes ("A Banda" e "Pedro Pedreiro") e Luiz Loy Quinteto ("Ela e Sua Janela", "Amanhã, Ninguém Sabe", "Olê, Olá" e "Meu Refrão")

O pesquisador Paulo Menesafi conversou com o produtor Manuel Barenbein por telefone. Manuel  confirmou a Menesafi a participação dos músicos Bolão (Isidoro Longano) na flauta e Esmeraldino no cavaquinho nas faixas "A Rita" e "Juca".




terça-feira, 26 de maio de 2009

WILSON SIMONAL - "OLHAÍ, BALÂNDRO...É BUFO NO BIRROLHO GRINZA!" (1973 - Philips/Phonogram)





Músicas:
01 - Dingue Li Bangue (J. D. San - MacDonys)
02 - Quem Mandou (Pé na Estrada) (Jorge Ben)
03 - Nega Tijucana (Waldir Ferreira - Omildo - Gegê)
04 - Até o Dia de "São Nunca" (Edil Pacheco - Paulinho Diniz)
05 - "Pot-pourri de Partido Alto"
a - Mocotó É Meu (Jorge Garcia - Osvaldo Silva - Eny Silva)
b - Zé Furão (Gracia)
c - Quem Sorriu Foi a Patroa (Gracia)
d - Tava Tava (Gracia)
06 - Andorinha Preta (Breno Ferreira)
07 - Um Sorriso Pra Você (Ruy Baiano)
08 - Colecionador de Amigos (Jorge Ben - Paulinho Tapajós)
09 - Mão Direita (Mário Calazans)
10 - Rio Grande do Sul na Festa do Preto Forro (Nilo Mendes - Dário Marciano)


Ficha Técnica:
Direção de Produção: Mazola
Técnicos de Gravação: Ary - Luigi
Estúdios: PHONOGRAM
Arranjos: Sergio Carvalho
Corte: Joaquim Figueira




 

segunda-feira, 25 de maio de 2009

DJAVAN - LUZ (CBS - 1982)


Biografia:

Nasceu em uma família pobre de Maceió, onde formou, ainda jovem o conjunto Luz, Som, Dimensão (LSD), que tocava covers dos Beatles. Foi para o Rio de Janeiro em 1973 e começou a trabalhar como crooner de boate.

Participou de festivais e gravou em 1976 o LP "A Voz, o Violão e a Arte de Djavan", com composições próprias que já chamavam a atenção pela sua maneira diferente de cantar e pela levada de violão, aliada a melodias elaboradas e divisões rítmicas sutis. Logo nesse primeiro disco estava um de seus maiores sucessos de toda carreira, "Flor de Lis".

Nos trabalhos seguintes incorporou outras influências, como a da música africana e acumulou sucessos como "Açaí", "Sina" e "Samurai", este com participação especial de Stevie Wonder na gaita. Gravou vários outros discos e fez shows no exterior, principalmente nos Estados Unidos, onde suas músicas já foram gravadas por diversos cantores.

Outras composições consagradas são "Meu Bem Querer", "Oceano", "Faltando um Pedaço", "Esquinas", "Seduzir", "Pétala", "Lilás", "A Ilha", "Fato Consumado", "Álibi", "Azul" e "Cerrado".


Fonte: CliqueMusic



Músicas:
01 - Pétala (Djavan)
02 - Luz (Djavan)
03 - Nobreza (Djavan)
04 - Capim (Djavan)
05 - Sina (Djavan)
06 - Samurai (Djavan)
Participação especial: Stevie Wonder - Harmônica
07 - Banho de Rio (Djavan)
08 - Açaí (Djavan)
09 - Esfinge (Djavan)
10 - Minha Irmã (Djavan)


OBS.: No relançamento em CD, a música "Pétala" está na sexta faixa enquanto que "Samurai" abre o disco.




Ficha Técnica:
Produzido por Ronnie Foster

Coordenação de Produção:
Monique Gardenberg
Paulo Albuquerque

Assistência de Produção:
Noel Newbolt

Engenheiro de Som:
Keith Seppanen

Masterização e Corte:
Bernie Grundman

Capa - Lobianco
Foto da capa - Fernando Carvalho
Fotos Encarte - Sam Emerson, Todd Gray, Monique e Zé Nogueira

Gravado e mixado no Studio Yamaha, Los Angeles, no período de 19 de julho a 20 de agosto de 1982.








 

quinta-feira, 21 de maio de 2009

MOACIR SANTOS - COISAS (1965 - Forma)






Músicas:
01 - Coisa nº 4 (Moacir Santos)
02 - Coisa nº 10 (Moacir Santos - Mário Telles)
03 - Coisa nº 5 (Moacir Santos - Mário Telles)
04 - Coisa nº 3 (Moacir Santos)
05 - Coisa nº 2 (Moacir Santos)
06 - Coisa nº 9 (Moacir Santos - Regina Werneck)
07 - Coisa nº 6 (Moacir Santos)
08 - Coisa nº 7 (Moacir Santos - Mário Telles)
09 - Coisa nº 1 (Moacir Santos - Clóvis Mello)
10 - Coisa nº 8 (Moacir Santos - Regina Werneck)


Ficha Técnica:
Produtor - ROBERTO QUARTIN
Diretor artístico - WADI GEBARA NETO
Técnico de gravação - ALBERTO SOLURI
Capa - Tela de PATRICIA TATTERSFIELD
Foto da contracapa - PEDRO MORAIS
Texto da contracapa - ROBERTO QUARTIN


Músicos:
Nas faixas: "Coisas nº 1, nº 2, nº 3, nº 4, nº 5 e nº 6"

Pistão - Julio Barbosa
Sax-alto - Dulcilando Pereira
Sax-tenor - Luiz Bezerra
Sax-barítono - Geraldo Medeiros
Trombone - Edmundo Maciel
Trombone-baixo - Armando Pallas
Trompa - João Gerônimo Menezes
Flauta - Nicolino Cópia
Piano - Chaim Lewak
Vibrafone - Claudio das Neves
Violão - Geraldo Vespar
Baixo - Gabriel Bezerra
Bateria - Wilson das Neves
Ritmista - Elias Ferreira

Nas faixas: "Coisas nº 7, nº8, nº 9 e nº 10"

Celos - Giorgio Bariola, Peter Dauelsberg e Watson Clis
Pistão - Julio Barbosa
Sax-alto - Jorge Ferreira da Silva
Sax-barítono - Moacir Santos
Piano e órgão - Chaim Lewak
Guitarra - Geraldo Vespar
Baixo - Gabriel Bezerra
Bateria - Wilson das Neves
Ritmista - Elias Ferreira


Gravado nos estúdios da RCA VICTOR em 23,24 e 25 de Março de 1965, sob a supervisão de Roberto Quartin e Wadi Gebara Neto







 

quarta-feira, 20 de maio de 2009

NELSON ANGELO E JOYCE (1972 - Odeon)


Biografias:
Músicas:
01 - Um gosto de fruta (Nelson Angelo)
02 - Hotel universo (Nelson Angelo - Ronaldo Bastos)
03 - Sete cachorros (Nelson Angelo)
04 - Linda (Nelson Angelo)
05 - Comunhão (Nelson Angelo)
06 - Ponte nova (Nelson Angelo)
07 - The man from the avenue (Nelson Angelo)
08 - Tiro cruzado (Nelson Angelo - Márcio Borges)
09 - Pessoas (Nelson Angelo)
10 - Meus vinte anos (Joyce - Ronaldo Bastos)
11 - Mantra (Nelson Angelo)
12 - Vivo ou morto (Danilo Caymmi - João Carlos Pádua)
13 - Tudo começa de novo (Nelson Angelo)


Músicos :
Antonio Pinheiro : Violoncelo (Faixa 13)
Beto Guedes : Percussão (Faixas 1,2,3,5 e 11), Vocal (Faixa 2), Bandolim (Faixa 3), Efeitos (Faixas 5 e 11), Coro (Faixa 13)
Danilo Caymmi : Flauta (Faixas 1,3,4,5,6,9,11 e 12), Flautas (Faixas 8 e 10) e Coro (Faixa 13)
Edmundo Oliani : Violoncelo (Faixa 13)
Hélcio Milito : Bateria (Faixas 1,2,8 e 9), Percussão (Faixas 3,4,5,6,10,12 e 13) e Efeitos (Faixa 5)
Joyce : Voz (Faixas 1,2,4,5,7,8,10,12 e 13), Vocal (Faixa 9)
Lô Borges : Violão (Faixas 1 e 3), Baixo Elétrico (Faixa 5), Percussão (Faixa 11), Efeitos (Faixa 11) e Coro (Faixa 13)
Malu : Vocal (Faixas 9 e 10)
Maurício Mendonça : Baixo Elétrico (Faixa 11)
Nelson Angelo : Violão (Faixas 1,2,3,4,5,6,8,10,11,12 e 13), Regência (Faixas 2 e 13), Voz (Faixas 1,3,5,6,7,8,9 e 11) e Guitarra (Faixas 9 e 12)
Novelli : Baixo Elétrico (Faixas 1,2,3,6,8,10 e 12), Piano (Faixa 4), Órgão (Faixa 9), Voz (Faixas 5 e 7) e Coro (Faixa 13)
Paulinho Jobim : Flauta (Faixa 11)
Paulo : Flauta (Faixa 11)
Robertinho Silva : Percussão (Faixas 1,2,3,5 e 11), Berimbau (Faixa 2), Bateria (Faixas 3,4,6 e 12) e Efeitos (Faixas 5 e 11)
Rubinho : Tumbas (Faixa 8), Percussão (Faixa 9) e Bateria (Faixa 13)
Sampaio : Percussão (Faixa 13)
Sérgio Fayne : Flauta (Faixa 11)
Tenório Jr. : Órgão (Faixa 1), Piano (Faixas 3 e 13), Piano Elétrico (Faixas 8 e 9) e Cravo (Faixa 10)
Toninho Horta : Violão (Faixa 1), Guitarra (Faixas 2,3 e 6), Baixo Elétrico (Faixas 4 e 9), Piano (Faixas 5 e 12), Órgão (Faixa 10), Percussão (Faixa 11), Efeitos (Faixa 11) e Coro (Faixa 13)
Wagner Tiso : Cravo (Faixa 5) e Órgão (Faixa 12)

Arranjador : Nelson Angelo (Faixas 2 e 13)





Ficha Técnica:
Diretor de produção: Milton Miranda
Diretor musical: Maestro Gaya
Assistente de produção: Renato Côrrea
Orquestrador e regente: Nelson Angelo
Diretor técnico: Z. J. Merky
Técnicos de gravação: Nivaldo, Toninho e Zilmar
Técnico de laboratório: Reny R. Lippi
Layout e fotos: Cafi






terça-feira, 19 de maio de 2009

GAL COSTA - FANTASIA (1981 - Polygram / Philips)


Biografia:

Baiana de Salvador, foi incentivada a ser cantora pelo pai, que gostava de música. Na adolescência tocava um pouco de violão e cantava em festas.


Conheceu Caetano Veloso e sua irmã Maria Bethânia em 1963, e com eles, Gilberto Gil e Tom Zé montou o espetáculo musical "Nós, por Exemplo", em 1964. No ano seguinte o grupo foi para São Paulo, onde, sempre ligados, cada um seguiu sua carreira solo.


Gal gravou o primeiro compacto em 1965, com "Eu Vim da Bahia" (Gilberto Gil) e "Sim, Foi Você" (Caetano Veloso). Participou do I Festival Internacional da Canção em 1966, ano em que seu empresário Guilherme Araújo a convenceu a adotar o nome artístico Gal, e não mais Maria da Graça.


Gravou o LP "Domingo" com Caetano em 1967, participou do movimento tropicalista e explodiu nacionalmente como cantora em 1968, quando sua interpretação de "Divino Maravilhoso" (Caetano/ Gil) ganhou o terceiro lugar no IV Festival de Música Popular Brasileira da Record.


Além disso, "Baby", composta por Caetano especialmente para Gal, tornou-se muito popular. Em 1969, com a ida de Caetano e Gil para o exílio na Inglaterra, ligou-se também a outros compositores como Macalé, e lançou o LP "Gal".


Ainda muito associada à música e ao público de Caetano e Gil durante os anos 70, em 1979 o disco "Gal Tropical" inaugura uma nova fase em sua carreira, mais popular e comercial, para um público mais amadurecido.


Passou pela década de 80 como absoluta no rol das estrelas de primeira grandeza da música popular brasileira, chegando a ser considerada por alguns como a maior cantora do Brasil. Com repertório eclético, gravou Jorge Ben Jor, Cole Porter e compositores então iniciantes, como Carlinhos Brown.


Outra virada em sua carreira foi em 1994, com o CD "O Sorriso do Gato de Alice", menos pelo disco e mais pelo show de lançamento, que, dirigido por Gerald Thomas, mudou radicalmente o estilo das apresentações de Gal, e foi bastante criticado.


No ano seguinte Gal desistiu de experimentalismo e lançou "Mina D'Água do Meu Canto" (dedicado ao repertório de Chico Buarque e Caetano Veloso) com um show convencional.


Na década de 90 continuou se consagrando como uma das cantoras mais vendidas do Brasil. Em seus mais de 35 anos de carreira, Gal Costa foi intérprete de grandes sucessos como "Vapor Barato" (Jards Macalé/ Waly Salomão), "Meu Nome É Gal" (Roberto/ Erasmo Carlos), "London London" (Caetano), "Deixa Sangrar" (Caetano), "Folhetim" (Chico Buarque), "Balancê" (J. de Barro/ A. Ribeiro), "Índia" (J. Flores/ M. Guerrero/ J. Fortuna), "Festa do Interior" (Moraes Moreira/ Abel Silva) e "Vaca Profana" (Caetano).



Fonte: CliqueMusic



Músicas:
01 - Canta Brasil (David Nasser - Alcyr Pires Vermelho)
02 - Meu bem, meu mal (Caetano Veloso)
03 - Roda baiana (Ivan Lins - Vitor Martins)
04 - Faltando um pedaço (Djavan)
05 - O Amor (Caetano Veloso - Vladimir Maiakovski - Ney Costa Santos)
06 - Festa do interior (Moraes Moreira - Abel Silva)
07 - Açaí (Djavan)
Participação Especial: Roupa Nova
08 - Tapete mágico (Caetano Veloso)
09 - Massa real (Caetano Veloso)
10 - Estrela, estrela * (Vitor Ramil)

* Voz solo - Gal Costa
Todos os 15 canais de voz foram gravados somente por Gal Costa e Zéluiz



Lincoln Olivetti - Teclados
Robson Jorge - Guitarra e Teclados
Arthur Oliveira da Costa Maia Filho - Baixo
André Tandeta - Bateria
Gilson Peranzzetta - Piano
Octávio Burnier - Guitarra - Ovation
Victor Biglione - Guitarra - Ovation
Túlio Mourão - Piano Yamaha
Celso Porta Woltzenlogel - Flautas
Ricardo Pontes Ribeiro - Flautas
Braz Limonge Filho - Oboé
Chico Batera - Percussão
Peninha - Percussão
Bidinho - Trumpete
Marcio Montarroyos - Trumpete
Oberdan - Sax-Alto
Zé Carlos - Sax-Tenor
Léo - Sax-Barítono
Sergio Fernandes de Souza - Trombone


Ficha Técnica:
Produzido por Mariozinho Rocha
Direção de produção: Mariozinho Rocha, Gal Costa e Guilherme Araujo
Técnicos de gravação: Luigi Hoffer e Jairo Gualberto
Técnico de mixagem: Luigi Hoffer
Auxiliar de estúdio: Julinho, Charles e Carlinhos
Layout: Lielzo Azambuja
Produção gráfica: Edson Araujo
Maquiagem: Guilherme Pereira
Roupas: Markito



Arranjos:
Lincoln Olivetti (Meu bem, meu mal; Festa do interior e Massa real)
Gilson Peranzzetta (Roda baiana; Faltando um pedaço; Tapete mágico e Estrela, estrela)
Guto Graça Mello (Canta Brasil e O amor)

OBS.: Zéluiz, que fez dueto com Gal Costa em "Estrela, estrela", é na verdade o cantor Zé Luiz Mazziotti.

OBS. 2: Em um outro lançamento do disco Fantasia, o encarte não contém os músicos participantes.




OBS. 3: Na fonte abaixo, é citada as participações de Chico Batera e Peninha, além da presença dos músicos Ricardo Silveira (guitarra e violão), Moacyr Albuquerque (baixo) e Tutty Moreno (bateria e percussão). 

https://rateyourmusic.com/release/album/gal-costa/fantasia/

TENÓRIO JR - EMBALO (1964 - RGE)


Biografia:
Considerado um dos músicos mais importantes da bossa nova, costumava apresentar-se no Beco das Garrafas, no Rio de Janeiro. Seu piano pode ser ouvido em discos antológicos da década de 1960, como "É samba novo" (Edison Machado) e "Vagamente" (Wanda Sá), ambos relançados em CD em 2001.

Em 1964, gravou seu único disco solo, o LP instrumental "Embalo", como pianista e arranjador, registrando, entre outras, a faixa-título, de sua autoria. Ao seu lado, os músicos Sérgio Barroso (baixo), Milton Banana (bateria), Rubens Bassini (congas), Celso Brando (violão), Neco (guitarra), Pedro Paulo e Maurílio (trompete), Edson Maciel e Raul de Souza (trombone), Paulo Moura (sax alto), J. T. Meirelles e Hector Costita (sax tenor). Nessa época, atuou com freqüência nas sessões jazzísticas do Clube de Jazz e Bossa, a convite do crítico Ricardo Cravo Albin, que havia sido seu amigo desde a adolescência, no bairro de Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Atuou com vários artistas, como Lô Borges, Milton Nascimento, Beto Guedes, Nelson Angelo, Joyce e Edu Lobo, entre outros.

Em 1976, viajou para Buenos Aires, acompanhando Vinicius de Moraes e Toquinho em turnê de shows. No dia 18 de março desse mesmo ano, após uma apresentação no Teatro Grand Rex, retirou-se para o Hotel Normandie, onde estava hospedado. Às três horas da madrugada, deixou um bilhete na porta do quarto de Vinicius, que dizia: "Vou sair para comer um sanduíche e comprar um remédio. Volto logo". Foi levado preso pela rede clandestina da repressão oficial argentina. Torturado durante nove dias, após ter ficado claro o seu não envolvimento com atividades políticas, recebeu um tiro na cabeça. Deixou Carmen Cerqueira Magalhães, sua mulher, grávida e quatro filhos. A quinta criança nasceu um mês após o seu desaparecimento.



Fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira



Músicas:
01 - Embalo (Tenório Jr.)
02 - Inútil Paisagem (Tom Jobim - Aloysio de Oliveira)
03 - Nebuloso (Tenório Jr.)
04 - Samadhi (Tenório Jr.)
05 - Sambinha (Bud Shank)
06 - Fim de Semana em Eldorado (Johnny Alf)
07 - Néctar (Tenório Jr.)
08 - Nuvens (Durval Ferreira - Maurício Einhorn)
09 - Consolação (Baden Powell - Vinicius de Moraes)
10 - Estou Nessa Agora (Tenório Jr.)
11 - Carnaval Sem Assunto (Zezinho Alves)



Músicos:
Piano: Tenório Jr.
Contrabaixo: Sérgio Barrozo e José Antonio Alves
Bateria: Ronnie Mesquita e Milton Banana
Saxofone Alto: Paulo Moura
Saxofone Tenor: J T Meirelles e Hector Costita
Trumpete: Maurílio e Pedro Paulo
Trombone: Edson Maciel e Raul de Souza
Violão: Celso Brando e Neco*
Atabaque: Rubens Bassini




*OBS.: Na ficha técnica do disco, o instrumentista Neco toca violão e não guitarra, como foi escrito no segundo parágrafo da biografia acima.


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segunda-feira, 18 de maio de 2009

NANA CAYMMI - NANA (1977 - RCA Victor)


Biografia:
Dinair Tostes Caymmi é o nome de batismo dessa que é uma das melhores cantoras brasileiras. Nana Caymmi nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 29 de abril de 1949.Sua voz de contralto é herança de seu pai, Dorival Caymmi, mas a sua forma de interpretar é completamente única. Tem particularidades na sua maneira de cantar. Consegue manter notas e controlar volumes de som através uma técnica de respiração que distingue da maioria das cantoras existentes. Mas isso não a transforma em uma cantora técnica. Muito pelo contrário. Nana Caymmi é basicamente emoção. Seu canto é suave, é lânguido, é sentimental. Marca profundamente quem a ouve, seja pela beleza da voz, seja pela profundidade das músicas que canta, seja pela emoção que passa.Por nunca ter se preocupado em acompanhar os modismos musicais, nunca chegou a estar no topo da lista dos mais vendidos, mas fez uma carreira sólida e coerente. Apostou na beleza, na emoção e no bom gosto. Sempre cantou o melhor, o mais bonito, e por isso, o mais eterno. Já interpretou composições de Tom Jobim , Toninho Horta, Vinícius, do pai, Dorival, do irmão, Dori, e de tantos outros compositores de respeito. E com esse cuidado, com este esmero, conquistou um lugar de destaque dentro da musica brasileira.Para quem gosta de uma boa música, Nana é um presente. Com a vantagem de não ter prazo de validade...Porque Nana não é efêmera, é eterna...E isso é sucesso.
Músicas:
01 - Dona Olimpia (Toninho Horta - Ronaldo Bastos)
02 - Milagre (Dorival Caymmi)
Participação Especial: Dorival Caymmi
03 - Perdoa Meu Amor (Georges Moran - J. G. de Araújo Jorge)
04 - O Que Se Sabe de Cor (Fernando Leporace)
05 - Falam de Mim (Noel Rosa de Oliveira - Eden Silva - Aníbal Silva)
06 - Soneto à Mamá (Joan Manuel Serrat)
07 - Fingidor (Sueli Costa)
08 - Cais (Milton Nascimento - Ronaldo Bastos)
09 - Se Queres Saber (Peterpan)
10 - Meu Menino (Danilo Caymmi - Ana Terra)
11 - Não Há Lugar (Ivan Lins - Gilson Peranzzetta - Vitor Martins)
12 - Modinha (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)



Ficha Técnica:
Diretor Criativo: Durval Ferreira
Coordenação Artística e Direção de Estúdio: Dory Caymmi
Técnicos de Gravação e Mixagem: Mario Jorge Bruno e Luiz Carlos T. Reis
Corte: José Oswaldo Martins e Pedro Fontanari Filho
Lay-out: Luiz Peçanha
Fotos: Fernando Carvalho
Foto Contracapa: Ivan Klingen



GONZAGUINHA - DE VOLTA AO COMEÇO (1980 - EMI-Odeon)




1 - Questão de fé (Gonzaga Jr.)
Música Incidental: Nada será como antes (Milton Nascimento - Ronaldo Bastos)
2 - Ponto de interrogação (Gonzaga Jr.)
3 - Marcha do povo doido (Gonzaga Jr.)
Participação Especial: As Frenéticas
4 - Libertad mariposa (Gonzaga Jr.)
Música incidental: Lindo (Gonzaga Jr.)
Participação Especial: Milton Nascimento
5 - E vamos à luta (Gonzaga Jr.)
6 - Paixão (Gonzaga Jr.)
7 - Grito de alerta (Gonzaga Jr.)
8 - Sangrando (Gonzaga Jr.)
9 - Amanhã ou depois (Gonzaga Jr.)
Achados e perdidos (Gonzaga Jr.)
Participação Especial: Marilia Medalha
Pequena memória para um tempo sem memória (Gonzaga Jr.)
Participação Especial: MPB-4
10 - A cidade contra o crime (Gonzaga Jr.)
11 - Bié bié Brazil (Gonzaga Jr.)
12 - Mulher e daí (APENAS MULHER) (Gonzaga Jr.)
13 - De volta ao começo (Gonzaga Jr.)
Música Incidental: Pessoa (Gonzaga Jr.)
14 - Da vida (Gonzaga Jr.)
Participação Especial: Luiz Gonzaga





Ficha Técnica:
Produtor Fonográfico: EMI Odeon Fonográfica, Industrial e Eletrônica S/A
Direção de Produção: Mariozinho Rocha
Produção Executiva: Eduardo Souto Neto
Orquestrações e Regências: Eduardo Souto Neto / Jota Moraes / Paulo Maranhão
Técnicos de Gravação: Serginho / Guilherme Reis / Mayrton /Roberto / Toninho / Dacy / Bill
Técnicos de Mixagem: Franklin Garrido / Serginho
Corte: Osmar Furtado
Capa: Tadeu Valério /J. C. Mello / Wilton Montenegro / Gonzaguinha




domingo, 17 de maio de 2009

LUIZ MELODIA - PINTANDO O SETE (1991 - Polygram/Philips)


Biografia:


Filho do sambista Oswaldo "Melodia", de quem herdou o nome artístico, cresceu no bairro do Estácio, no Rio, ouvindo Ismael Silva, Noel Rosa, Geraldo Pereira, Jorge Ben e Jovem Guarda. Influenciado pelo rock, formou o grupo Os Instantâneos. Depois de servir o exército, mostrou sua música "Pérola Negra" aos compositores Torquato Neto e Waly Salomão, que convenceram Gal Costa a gravá-la em seu disco "Gal a Todo Vapor". O sucesso foi tanto que no ano seguinte, 1973, lançou seu próprio disco, com o título "Pérola Negra". Ainda em fins de 1972 Maria Bethânia grava outro de seus maiores sucessos, "Estácio Holy Estácio", em homenagem a seu bairro natal. Considerado "original" pela crítica por ter vindo do morro e não fazer apenas samba, Melodia iniciou uma carreira de sucesso, inclusive fora do Brasil. No final dos anos 90 lançou dois CDs, em que culmina o estilo eclético que mistura bossa nova, rock, samba, pop, funk, baião, jazz. É também um dos mais respeitados intérpretes, tendo gravado sambas de Cartola, Zé Kéti e outros compositores e estilos, como Getúlio Cortes ("Negro Gato") e Cazuza ("Codinome Beija-flor"). "Magrelinha" e "Dores de Amores" (sucessos na voz de Zezé Motta), "Vale Quanto Pesa", Ébano", "Juventude Transviada", "Presente Cotidiano", "Estácio, Eu e Você" e "Farrapo Humano" são outras de suas composições mais célebres.Em 1999 lançou pela Indie Records “Acústico Ao Vivo”, álbum que lhe trouxe o primeiro disco de ouro de sua carreira. Retorna aos estúdios em 2001 e grava “Retrato do artista quando coisa” (Indie Records). Produzido por Perinho Santana, esse álbum traz canções autorais como “Feeling da música”, “Lorena” entre outras. Dois anos depois, ainda pela Indie Records, lança um CD e um DVD, “Luiz Melodia ao vivo convida”, com clássicos do seu repertório. Gravado ao vivo no Pólo Cine Vídeo, traz o show, entrevistas e conta com participações especiais de: Zeca Pagodinho, Luciana Mello, Mahal (rapper, seu filho), Gal Costa, Zezé Motta, Elza Soares e o Coro da Escola de Música da Rocinha.Vários CDs revisitando sua obra são lançados entre 2003 e 2005, como “Perfil” (Som Livre), “Melodia Revisitado – de Pérola negra 1973 a Pintando o Sete 1991” (Universal) e “Retratos” (Emi). Ainda em 2004, Luiz Melodia estréia como ator, no longa “Quase dois irmãos”, filme de Lúcia Murat, voltando a atuar no ano seguinte em “Casa de areia”, de Andrucha Waddington. Seu mais recente CD é de 2006, lançado pela Emi: “O melhor de Luiz Melodia – Negro Gato”.




Fonte : CliqueMusic




Músicas:
1 - Bola de Cristal (Beto Marques - Luiz Melodia)
2 - Maria particularmente (Luiz Melodia)
3 - Maura (Oswaldo Melodia)
4 - Sigo e vou (Luiz Melodia)
5 - Mistério do planeta (Moraes Moreira - Galvão)
6 - Codinome Beija-flor (Reinaldo Arias - Ezequiel Neves - Cazuza)
7 - Gerações (Luiz Melodia)
8 - Traição (Waldir Santos - Dagô Miranda)
9 - Cara-cara (Renato Piau - Luiz Melodia)
Participação Especial: CIDADE NEGRA
10 - Garanto (Célio José - Luiz Melodia)
11 - Poeta do morro (Luiz Anuram - Ruizinho - Luiz Melodia)
Participação Especial: JOÃO DONATO


Músicos:
Guitarra: Torcuato Mariano(1), Perinho Santana(2,4,5), Fernando Vidal(7), Da Gama(9) e Celso Fonseca(11)
Piano: William Magalhães(1), Glauton Campello(10) e João Donato(11)
Programação: Lincoln Olivetti(8)
Teclados: Léo Gandelman(1), João Bosco(2,4), Fábio Fonseca(5,7,9,10), Iuri(6), Paulo Henrique(6), Lincoln Olivetti(8) e João Donato(11)
Baixo: Fernando Souza(1), Wagner Dias(2,4), Artur Maia(5), Edon(6), Fábio Fonseca(9), Jamil Joanes(10) e Arismar(11).
Bateria: Claudio Infante(1,5,7,10), Clauton Sales(4) e Wilson das Neves(11)
Percussão: Pirulito(1), Peninha(1), Marcos Amma(2,7), Marcus Vicente(5), Repolho(9), Zé Carlos e Robertinho Silva(11)
Percussão Eletrônica: Lazão(9)
Programação de Computador: Zé Nogueira(9)
Violão: Marcio Moura(3), Renato Piau(7)
Violão de 7 Cordas: Voltaire Muniz de Sá(3)
Cavaquinho: Marcio Moura(3)
Pandeiro: Joaquim Sá Neto(3)
Flauta Transversa: Altamiro Carrilho(3)
Flauta: Raul Mascarenhas(11) e Humberto Araújo(9)
Sax: Léo Gandelman(1), Raul Mascarenhas(4,11) e Zé Carlos(7)
Sax Alto e Flauta em SOL: David Ganc(9)
Sax Tenor: Humberto Araújo(9)
Trumpete: Paulinho Trumpete(7), Bidinho(7,9), Silvério Pontes(9), Marcio Montarroyos(10)
Flugelhorn: Bidinho(11) e Paulinho Trumpete(11)
Trombone: Serginho Trombone(7,11) e Lulu Pereira(9)
Acordeon: Dominguinhos(2)
Coro: Ronaldo Barcellos(6), Jurema(6), Nair de Cândia(6), Marisa Fossa(6), Paulo Soledade(6), Nina Panceviski(8), Maria Fattoruso(8) e Claudia Olivetti(8).

Arranjos: Léo Gandelman(1), Perinho Santana(2,4,5), Altamiro Carrilho(3), Fábio Fonseca(5,9,10), Claudio Infante(5), Artur Maia(5), Iuri(6), Renato Piau(7), Serginho Trombone(7), Lincoln Olivetti(8), Cidade Negra(9), Humberto Araújo(9), Zezinho Moura(10) e João Donato(11)


Ficha Técnica:
Direção Artística: Mayrton Bahia
Produzido por Fábio Fonseca
Assistentes de Produção: Andréa Menezes (Batatinha) e Jane Pinto
Coordenação de Produção: Maria Helena
Técnicos de Gravação: Julinho, Marcio Gama e Marcus Adriano
Assistentes de Estúdio: Marcos Vicente, João Carlos e Jorge Super
Mixagem Digital: Marcio Gama, Julinho, Marcus Adriano e Fábio Fonseca
*Exceto na faixa "Traição" gravação e mixagem: Lincoln Olivetti
Remasterização e Montagem Digital: Antonio Barrozo
Corte Digital: José Antonio
Supervisão Técnica: Paulo Succar
Concepção e Direção de Arte: Arthur Fróes
Fotos: Dario Zalis
Arte: Ayssa Bastos

Gravado e Mixado nos Estúdios da Polygram - RJ







EUMIR DEODATO - OS CATEDRÁTICOS 73 OU SKYSCRAPERS [1973 - EQUIPE (Brasil) / CTI (EUA)]

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Biografia:
Começou tocando acordeom e piano no Rio de Janeiro, onde nasceu e teve aulas no Conservatório. Tocava em festas e bailes, e no fim dos anos 50 se aproximou de músicos do núcleo da bossa nova, atuando em shows. Afirmou-se mesmo como arranjador, trabalhando nos primeiros discos de Marcos Valle, Wilson Simonal e no álbum "Inútil Paisagem", com músicas de Tom Jobim. Mudou-se para os Estados Unidos em 1967, incentivado pelo violonista Luiz Bonfá, depois de participar de festivais de música. Nos EUA se consagrou como arranjador de sucesso, inicialmente trabalhando com outros músicos brasileiros então radicados naquele país, como Tom Jobim, Astrud Gilberto, Walter Wanderley e Bonfá. Fez arranjos tanto para músicos tradicionais norte-americanos, como Frank Sinatra, quanto para Roberta Flack e a música pop dos anos 80, de Kool and the Gang, ou dos anos 90, da cantora islandesa Björk. Gravou em 1972 o clássico disco "Donato/Deodato", com João Donato. Foi um dos nomes mais importantes da música fusion-jazz. Seu projeto de maior sucesso aconteceu em 1972, quando fez os arranjos de "Assim Falou Zaratustra", música de Richard Strauss que virou tema do filme "2001 - Uma Odisséia no Espaço", de Stanley Kubrick. Deodato trabalhou em diversas trilhas sonoras hollywoodianas. No total, participou como compositor, arranjador, produtor ou instrumentista de cerca de 500 discos e ganhou mais de 15 discos de platina.
Fonte: CliqueMusic


Músicas:
01 - Skyscropers (ARRANHA CÉU) (Eumir Deodato)
02 - Flap (Marcos Valle / Paulo Sergio Valle)
03 - Rudy's (RODANDO POR AÍ) (Eumir Deodato)
04 - Soccer Game (O JOGO) (Pacífico Mascarenhas)
05 - Atire a Primeira Pedra (Ataulfo Alves / Mário Lago)
06 - The White Puma (PUMA BRANCO) (Marcos Valle / Paulo Sergio Valle)
07 - The Byrd (PASSARINHO DIFERENTE) (Eumir Deodato)
08 - The Gap (EXTREMO NORTE) (Eumir Deodato)
09 - Down The Hill (TÔ FAZENDO NADA) (Eumir Deodato)
10 - Boy Meets Girl (MENINA) (Eumir Deodato)
11 - Carly & Carole (CARLOTA E CAROLINA) (Eumir Deodato)


Músicos:
Eumir Deodato - Órgão, Piano Elétrico e Piano
Sérgio Barrozo - Baixo Elétrico
Ivan Conti "Mamão" - Bateria
Helcio Milito & Orlandivo - Percussão
Bebeto Castilho - Congas
Zé Menezes - Viola de 12 Cordas
Durval Ferreira - Guitarra e Violão
Phil Bodner - Saxofone Tenor e Flauta C
Romeo Penque - Saxofone Barítono e Flauta G
Marvin Stamm & John Frosk - Trumpetes
Wayne Andre - Trombone

Ficha Técnica:
Produção Executiva: Osvaldo Cadaxo
Base gravada nos estúdios Musidisc (Rio de Janeiro) em Julho de 1972
Técnicos de Gravação: Walter & Ary Perdigão
Sopros e Teclados gravados no Sound Idea Studios (New York, EUA) em Setembro e Outubro de 1972
Técnico de Gravação: George Klabin
 

sábado, 16 de maio de 2009

TROPICÁLIA OU PANIS ET CIRCENSES (1968 - Philips)




Músicas:
01- Miserere nóbis (Gilberto Gil/Capinan) - Gilberto Gil
02- Coração materno (Vicente Celestino) - Caetano Veloso
03- Panis et circenses (Gilberto Gil/Caetano Veloso) - Os Mutantes
04- Lindonéia (Caetano Veloso) - Nara Leão
05- Parque industrial (Tom Zé) - Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa e Os Mutantes
06- Geléia geral (Gilberto Gil/Torquato Neto) - Gilberto Gil
07- Baby (Caetano Veloso) - Gal Costa e Caetano Veloso
08- Três caravelas (A. Algueiró Jr./G. Moreau/ Versão João de Barro) - Caetano Veloso e Gilberto Gil
09- Enquanto seu lobo não vem (Caetano Veloso) - Caetano Veloso
10- Mamãe, coragem (Caetano Veloso/Torquato Neto) - Gal Costa
11- Bat macumba (Gilberto Gil/Caetano Veloso) - Gilberto Gil
12- Hino ao Senhor do Bonfim (João Antonio Wanderley) - Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa e Os Mutantes


Ficha Técnica
Arranjos: Rogério Duprat
Produção: Manuel Berembein
Técnico de gravação: Estélio


 

JOÃO GILBERTO - CHEGA DE SAUDADE (1959 - Odeon)


(...)Um movimento musical sempre vem acompanhado de uma situação fértil de perspectivas de grandes mudanças, o Brasil vivia esse período quando Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Ronaldo Bôscoli, Carlos Lyra, Roberto Menescal e muitos outros verificaram que aquele era um momento especial, e estavam criando a trilha sonora perfeita que reproduzisse a ambiência da época. Faltava apenas o intérprete ideal. E ele surge na figura do violonista baiano João Gilberto que iria gravar um disco que representaria a síntese daquele estado de espírito que inebriava toda a nação.


As gravações do LP Chega de Saudade começaram em janeiro de 1959 e terminaram em 4 de fevereiro, a intenção era ampliar o sucesso obtido por João Gilberto em seus dois últimos discos, gravados no anterior na Odeon ainda em 78 rotações com as músicas, "Chega de saudade", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes; "Bim bom", de João Gilberto; "Desafinado", de Tom Jobim e Newton Mendonça e "Ôba lá lá", também de João Gilberto. No LP seriam aproveitadas as gravações dos discos 78 rotações, faltando, portanto, gravar apenas mais oito canções que seriam "Lobo bobo", e "Saudade fez um samba", de Carlos Lyra e Ronaldo Bóscoli; "Brigas nunca mais", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes; "Maria ninguém", de Carlos Lyra; "Rosa morena", de Dorival Caymmi; "Morena boca de ouro", de Ary Barroso; "Aos pés da cruz", de Marino Pinto e Zé Gonçalves e "É luxo so", de Ary Barroso e Luiz Peixoto. As gravações terminaram no dia 4 de fevereiro de 1959 e de saída o disco venderia 35 mil cópias, confirmando as expectativas de sucesso, apesar do ceticismo de alguns integrantes da gravadora.



Como o trabalho foi feito em duas etapas aproveitando-se gravações anteriormente lançadas e já conhecidas do público, vários foram os músicos que participaram das sessões de gravação, como por exemplo, Milton Banana, na bateria, Guarany, na caixeta, Juquinha, no triangulo, Rubens Bassini, nos bongôs e Copinha, na flauta, todos presentes na gravação da música "Chega de saudade". Durante a gravação de "Bim bom" além dos músicos citados ainda tínhamos a presença de tres integrantes do grupo Garotos da Lua, Milton, Acyr e Edgardo. Os arranjos são de Tom Jobim e João Gilberto, a direção artística de Aloysio de Oliveira e o diretor técnico de gravação era Z. J. Merky.



(...)No texto da contra-capa Tom Jobim afirmava entre outras coisas que "João Gilberto é um baiano Bossa Nova de vinte e sete anos" (...) "Em pouquíssimo tempo influenciou toda uma geração de arranjadores, guitarristas, músicos e cantores" e ainda que "quando João Gilberto se acompanha ao violão é ele, quando a orquestra o acompanha, a orquestra também é ele".



Luiz Américo Lisboa Junior



01 - Chega de saudade (Tom Jobim e Vinicius de Moraes)
02 - Lobo bobo (Carlos Lyra e Ronaldo Boscoli)
03 - Brigas nunca mais (Tom Jobim e Vinicius de Moraes)
04 - Ôba-lá-lá (João Gilberto)
05 - Saudade fez um samba (Carlos Lyra e Ronaldo Boscoli)
06 - Maria ninguém (Carlos Lyra)
07 - Desafinado (Tom Jobim e Newton Mendonça)
08 - Rosa morena (Dorival Caymmi)
09 - Morena boca de ouro (Ary Barroso)
10 - Bim bom (João Gilberto)
11 - Aos pés da cruz (Marino Pinto e Zé Gonçalves)
12 - É luxo só (Ary Barroso e Luiz Peixoto)


Ficha Técnica

Direção artística: Aloysio de Oliveira
Diretor técnico de gravação: Z. J. Merky
Arranjos: Tom Jobim e João Gilberto
Foto: Francisco Pereira
Layout: César G. Villela
Flauta: Copinha
Trombone: Maciel
Bateria: Milton Banana
Caixeta: Guarany
Triangulo: Juquinha
Bongô: Rubens Bassini
Coro: Milton, Acyr e Edgardo